terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Resto
Resto
Um pedaço de papel
Açoitado pelo vento
A força da natureza a remover
O ar viciado que os vícios fizeram
Somos parte desse meio indigesto
Que a humanidade se compõe
E na oposição do papel que voa
Fixamos no mundo como ácaros
Em volta pureza e beleza
Da natureza e pássaros
Nesse mundo emprestado
Onde o lixo é o humano
A sujar o mais belo
Ao acordar e mirar
No espelho da vida
Vemos tudo e não vemos nada
Afastamos o belo
Agrupamos no feio
Ridículo!
Papel voando o mais belo
Liberto em desenhos pelo ar
Papel sujo, encharcado, pesado
Rasteiro no chão
Lixo humano.
mochiaro
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