domingo, 13 de novembro de 2011
Invadida
E o vazio se instalou...
Tomou posse,
Incorporou!
Feriu,
Incizou,
Abriu crateras purulentas,
Sem importar-se
Com o vermelho que lhe tingia,
Ou com o salgado liquido que lhe banhava...
E pra mim sorria,
Enquanto roubava o que me preenchia!
Enquanto expulsava aquele que me fazia feliz!
Arrancou em crua carne o meu amor!
Tomou-me sem permissão,
Instalou-se em fria invasão...
Riu da minha dor!
Sem nenhuma flor,
No vazio instalado,
Velou o meu amor...
Sobre o vermelho esparramado!
Rosane Oliveira
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDe fato invadindo sem permissão, corri as palavras em versos e deletei-me.
ResponderExcluirSua presença se faz presente que o mais puro presente embrulhado em laços de fitas vermelhas a sangrar no torcido desembrulhar.
Lindo seu versejar
um beijo
oh foi um amor assim q me levou ao 5ºINFERNO poetisa.
ResponderExcluiramei.
bjssssssssss