Imagem
refletida no espelho plano,
contornos
de uma face invertida,
os
olhos fixam o que a mente repulsa,
um
desejo interior gritante em angustia.
Vê
a direita o que a esquerda real apresenta,
uma
troca cruel de posições,
um
momento de mudança em fuga de esperança.
Mas
o espelho da mente é o espelho da alma,
e
nela a beleza expõe o real inexistente,
e
sua alegria lhe faz mais bela,
embaçando
a tristeza que em si apresenta.
Uma
carência angustia e um ser lhe medita,
uma
presença necessária se faz presente,
na
ausência de um vazio cheio.
Sente
só e folheia versos que falam de si,
que
tocam em seu ser,
que
entende o seu “eu” em ferimentos profundos,
e
sacia sua sede nas gotas lacrimais de seu choro em silencio.
Um
magnetismo aflora num ser ausente,
que
lhe faz sentido presente na ausência, distante,
e
os raios em energia ilumina sua áurea,
em
um sonho angelical profundo.
mochiaro
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