Alzheimer
Imóvel
sobre o leito
inerte
aos apelos da carne
sequer reconhece a dor
nem lágrimas
nem sorrisos
nenhum sentir lhe aflora
apenas o ir e vir
sem "pra onde"
ansiedade lhe devor
aos caminhos desconhece
E você quem é?
nenhuma toca é sua óca
tudo
é ainda insuficiente
é o Alzheimer
a destruir o "presente"
na lucidez extinta
na lucidez extinta
apagam-se as luzes
uma a uma
e no virar da madrugada
resta um corpo
de alma ausente
ainda vivo
sem "passado" e sem "presente"
Rosane Oliveira
Oi, Linda Rosane...
ResponderExcluirTriste canção da vida
na sensibilidade dos
versos teus!!!
Paz e bem, minha Amiga!!!
Beijo todo carinho...
no teu doce coração!!!
Iza