Em uma permissão concedida,
num acalanto dócil e meloso,
em poros dilatados
em viagem na mudez das palavras.
Emergindo meus desejos,
em ondas surfantes,
no ar quente exalado em vibrações.
Nesse salivar em salgados deslizes
arquejante em descompassada taquicardia,
em gotas a gotas suplicantes,
num momento de prazer em versos penetrantes
ao esfregar minha mão em pintura de aquarela.
Envolvendo-se em meditações profunda,
ao acordá-la em toques carinhosos,
nessa aconchegante interrogação
ao seqüestrar seu sentimento.
Tomo o comando desse barco,
no balanço das ondas que em seu corpo navega
beijado na aragem em troca de calores,
beijado na aragem em troca de calores,
esculturada com cinzel em delicados cortes
a sangrar desejos de um presente ativo.
E de um passado esquecido
mochiaro
mochiaro
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