terça-feira, 21 de setembro de 2010
Resposta ao Tempo
Resposta ao tempo
Há pouco tempo atrás,
eu parei o tempo disponível
para poder ler à tempo
do tempo que você falava.
E para não ocupar o tempo
falando sobre o tempo,
o tempo foi diminuído
nos escritos dos versos-tempo.
Na ânsia de estender o tempo
procurei dar mais tempo
de chegar ao final do tempo
da história que contava o tempo.
Busquei gravar o tempo
do tempo de que falavas
caprichosamente no papel;
para ler,
reler, enfim...
gastar ainda mais esse tempo.
E aja tempo...
O tempo foi se passando
e para eu saber,
quanto tempo o tempo ficava comigo,
marquei no calendário
o tempo que aqui o tempo chegou.
E sempre que posso leio o tempo.
Procuro sempre
manter a "chama" acessa
na esperança de revê-la,
o mais breve tempo.
E aja tempo...
Ontem, reli o tempo;
como faço quando tenho tempo.
E no final do tempo esperava
uma abertura no tempo.
Não há como uma espera no tempo;
que abra uma vaga no tempo,
pra preenchê-la "todinha"
com todo tempo que me dispor o tempo.
O seu, o meu, o nosso tempo
apenas começou
mochiaro
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