Rio nas altura por Nilo Lima

RIO CARNAVAL

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Resto


Resto

Um pedaço de papel
Açoitado pelo vento
A força da natureza a remover
O ar viciado que os vícios fizeram

Somos parte desse meio indigesto
Que a humanidade se compõe
E na oposição do papel que voa
Fixamos no mundo como ácaros

Em volta pureza e beleza
Da natureza e pássaros
Nesse mundo emprestado
Onde o lixo é o humano
A sujar o mais belo

Ao acordar e mirar
No espelho da vida
Vemos tudo e não vemos nada
Afastamos o belo
Agrupamos no feio

Ridículo!

Papel voando o mais belo
Liberto em desenhos pelo ar

Papel sujo, encharcado, pesado
Rasteiro no chão
Lixo humano.

mochiaro

2 comentários:

  1. ...mas apesar de tudo, bruxo, agarramos á vida e cremos que valemos mto porque o astro ainda nasce todo dia e os olhos de Deus piscam no ceu.
    seu poema é lindo como a lagrima sincera...

    bjsssssssss

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  2. ahhhhhh e que os homens entendam da alma feminina como um certo Mochiaro, meu bruxo poeta!

    bjsssss

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