terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Resto
Resto
Um pedaço de papel
Açoitado pelo vento
A força da natureza a remover
O ar viciado que os vícios fizeram
Somos parte desse meio indigesto
Que a humanidade se compõe
E na oposição do papel que voa
Fixamos no mundo como ácaros
Em volta pureza e beleza
Da natureza e pássaros
Nesse mundo emprestado
Onde o lixo é o humano
A sujar o mais belo
Ao acordar e mirar
No espelho da vida
Vemos tudo e não vemos nada
Afastamos o belo
Agrupamos no feio
Ridículo!
Papel voando o mais belo
Liberto em desenhos pelo ar
Papel sujo, encharcado, pesado
Rasteiro no chão
Lixo humano.
mochiaro
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Eu fui
Eu fui...
Levado por um vento
Que num repente açoitou-me
Amargamente arrastando-me
Sem destino.
E esse vento tirou-me um sentido
O do olfato me cerceando o direito
De sentir o perfume das flores
O néctar expelido por elas
Direcionando-as em outra direção...
Como eu vou me guiar?
Se perdido estou e não pressinto
Onde você se encontra...
Como vou me posicionar?
Se apalpo e não te toco?
Se procuro e não te acho?
Vou me rebater contra esse vento
Vou me desviar e enfrentar sua ação
Vou reagir e furar esse contento
Mas vou chegar até você
Queira a natureza ou não...
Vou me agarrar em seu corpo
Vou me enraizar em seu solo
Vou me alimentar de seu sustento...
E assim, protegido
Vou esperar a calmaria
E me acolher de novo junto a você!
Mochiaro.
sábado, 2 de outubro de 2010
Momentos
Momentos
Seriam de fato momentos?
Num corre corre da vida
Onde seres se cruzam e seguem em frente.
Onde seres se tornam máquinas com ou sem comando.
Onde o sentimento é coisa do passado.
Momentos?
Talvez seja na hora do cafezinho
Na hora do olá! tudo bem!
Na hora do veja isso pra mim.
Na hora da hora da chegada e da partida
Bem! Bati o cartão? Pronto vou embora.
Era eletrônica... em que o beijo é mandado por email
Onde um abraço e formatado em figuras
Onde um calor é o somente do micro
A exalar seus vapores.
Momentos?
Saudosos foram os momentos.
Onde a mulher, sim a mulher, era o motivo,
De se caminhar horas em busca desse prazer.
E não hoje ao somente clicar numa tecla,
Fria, empoeirada, e ainda escura para esconder as digitais
Meus momentos ainda os guardo.
Se cafona nem ligo, mas guardo.
Os tenho e em cofre fechado
Onde a chave somente você a possui.
Abrir e pegar esses momentos?
Eu sei que farás.
Pois não foi a toa que montamos juntos peça por peça.
Eu gostei e você adorou
Eu adorei e você gostou
mochiaro
domingo, 26 de setembro de 2010
Viajei
Viajei
Viajei e como viajei
No correr das curvas suaves
E em outras escondidas em atenção
A espera de surpresas.
A corrida se fez em primeira vez
Embora mentalizasse esse mapa
Do início ao fim.
Mas contornei todas as curvas
Deslizes e até no molhado de trechos
Direção Perigosa?
Que nada!
Cuidei-me e surfei numa brincadeira
Gostosa em repetições logo a seguir.
Não fui e sim fomos
Eu e Você
Nesse prazer de nós dois
Valente nessa estrada protegida
Por somente quatro paredes.
Paramos, olhamos em suores pingados
E marcamos logo em seguida
Nova viagem pra daqui a pouco.
E agora no escuro ao apagar as luzes.
mochiaro
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Liberdade
Liberdade
Na missa entre aspas o pregador que não entende de mulheres a não ser teoricamente falou:
-“Ser a mulher uma servidora e mantenedora do lar, por ser uma procriadora e no crescei e multiplicai, ela se faz presente”.
Discordo...
Sempre dei liberdade a mulher e o faço assim com prazer e orgulho.
Cabe a ela decidir o que fazer ou não fazer, de gostar e não gostar e não ficar algemada como algumas que sente prazer em ser domada e isso me faz comparar a um animal adestrado para agradar o dono nos prêmios ou vitórias conquistados.
Um animal, que seja o irracional, fica acostumado a obedecer ao dono por maus “tratos” e retribui em troca com lambidas aparente de satisfação e, quando fazemos agrados sinceros somos recebidos a mordidas ou coices.
Na maioria infelizmente temos muitas fêmeas que embora aparentemente apresentem liberdade vivem nisso que eu chamo de Prisão Condicional onde saem do casulo é controlada a distancia, trabalha em sustentação e volta depois à solitária de prisão onde falar não pode; gritar muito menos.
Parabéns a essas mulheres que tem o SINAL VERDE da liberdade e se equiparam em inteligência, tomada de decisão e coragem.
Gosto de relacionar com mulheres que tem essa mente liberta sem deixar a sua feminilidade ser atingida.
A cor do sinal pode variar do VERMELHO para o VERDE ou vice e versa
Pode ter um, AMARELO, intermediário de atenção e cuidados.
Mas nem sempre o VERDE nos dá uma certeza de que tudo esta livre.
Ao atravessá-lo um choque pode nos alcançar e a destruição acontecer.
Na vida isso ocorre quase sempre e por isso o AMARELO é uma advertência.
A mudança do VERMELHO para o VERDE diretamente acontece e muito; em quem possui a bipolaridade e não numa mudança natural tal como no camaleão.
Essa bipolaridade cria momentos de afirmação e confiança e, em minutos pode acontecer o oposto sem mais nem menos uma explicação.
Ficamos mudos e perplexos, mas sabemos que embora não se trata de uma doença inicial, não tem cura e nem os estudos psicanalistas sabem a origem delas.
Assim é difícil entender os pós e contra e a mulher que eu tanto adoro como um ser livre indispensável e desejado tem que medir e separar o tal joio do trigo, ao analisar o homem que lhe faz bem e é tido como errado do que lhe faz mal e é tido como certo.
Ao mostrar a luz da liberdade ao ser retirada das cavernas escura muitas voltam a origem, por essas incertezas, inseguranças ou bipolaridade
.
Mulheres desejo ver vocês livres para sentir o verdadeiro amor que em muitos de nós ainda existem com sinceridade, carinho e paixão.
Um beijo as princesas e rainhas o verdadeiro ser de nossa existência.
“Que o SINAL VERDE não fique totalmente apagado e nem num acende e apaga inconstante.”
mochiaro
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Rabiscando a Vida
Rabiscando a vida
Um dia sem eu sentir.
Envolvi-me no ato de poetar,
Na busca serena de um acerto interior;
Numa explosão de valores enjaulados.
Na luta em fuga para a liberdade.
Num dia sem eu senti,
Deixei rolar esse sentimento .
Talvez novidade para quem foi,
Um afastado inteiramente da literatura em si.
Pergunto eu que liberdade é essa?
Que me prendeu tanto em algemas
E me coloca diante de um mundo em fantasia
Desespero, carências, prazeres ou simplesmente o vazio
Um rabisco, uma lembrança passada;
Cria uma aparente solução do insolúvel;
Mede prazeres impossíveis;
Relembra momentos em republicações.
Agrada alguns leitores;
Que se vêem em semelhança.
É analisado, contestado, comentado.
Mas, a si nada alterou.
Busca nos Deuses apoio em petições.
Busca na Alma o que não tem como definição.
Rasga em sangue a criar uma dor interior.
Se revolta em ativar sua incapacidade.
Tenta uma ligação entre a mente e o real.
Vai buscar na experiência um comparativo ;
Onde realmente está, o Final do contexto.
A forma ideal de obter soluções
É voltar as origens
E fazer do nada um tudo
Onde a poesia é um meio entre nada e tudo
Uma nova aventura
mochiaro
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Resposta ao Tempo
Resposta ao tempo
Há pouco tempo atrás,
eu parei o tempo disponível
para poder ler à tempo
do tempo que você falava.
E para não ocupar o tempo
falando sobre o tempo,
o tempo foi diminuído
nos escritos dos versos-tempo.
Na ânsia de estender o tempo
procurei dar mais tempo
de chegar ao final do tempo
da história que contava o tempo.
Busquei gravar o tempo
do tempo de que falavas
caprichosamente no papel;
para ler,
reler, enfim...
gastar ainda mais esse tempo.
E aja tempo...
O tempo foi se passando
e para eu saber,
quanto tempo o tempo ficava comigo,
marquei no calendário
o tempo que aqui o tempo chegou.
E sempre que posso leio o tempo.
Procuro sempre
manter a "chama" acessa
na esperança de revê-la,
o mais breve tempo.
E aja tempo...
Ontem, reli o tempo;
como faço quando tenho tempo.
E no final do tempo esperava
uma abertura no tempo.
Não há como uma espera no tempo;
que abra uma vaga no tempo,
pra preenchê-la "todinha"
com todo tempo que me dispor o tempo.
O seu, o meu, o nosso tempo
apenas começou
mochiaro
sábado, 11 de setembro de 2010
Em cima da prateleira...
Em cima da prateleira...
DIZIA ELA...
Em cima da prateleira TEM um remédio.
TEM um remédio em cima da prateleira
Cura saudades, solidão, dúvidas, carências.
Em cima da prateleira TEM um remédio
TEM um remédio em cima da prateleira.
DIZIA ELA...
Busco quando o vazio me tortura
Busco quando não tenho sua presença
Busco quando, nada tem a substituí-lo
Em cima da prateleira TEM um remédio
TEM um remédio em cima da prateleira.
Tomo as gotas maravilhosas
Nunca tive algo semelhante
Muito menos igual.
Em cima da prateleira TEM um remédio
TEM um remédio em cima da prateleira
Depois ao sentir esse alívio
Ele volta ao lugar de origem
Vou sim precisar dele novamente
Sou insegura, indecisa, dominada
No toque das feridas abertas.
Em cima da prateleira TEM um remédio
TEM um remédio em cima da prateleira.
Lá vou eu novamente, dizia ela:
pois sei que;
Em cima da prateleira TEM um remédio
TEM um remédio em cima da prateleira.
Sei que tenho nele a salvação
Mas ao pegá-lo ao ler na sua base
O prazo da validade venceu!
AGORA... DIGO EU...
Em cima da prateleira TINHA um remédio
TINHA um remédio em cima da prateleira.
mochiaro
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Partida?
Partida?
Tomei de uma chave e abri uma porta
E por dentro posicionei-a
Entrei e acometi de esperanças
Vivenciei momentos e fui a busca de soluções
Lutei contra barreiras e obstáculos
Senti verdades em pura sinceridade
Gostei e amei
Fui feliz em ver a felicidade acordar
Senti ausência a fortalecer presença
Dediquei a quem tanto merece
Mas o tempo esvai e a mente se choca
Não posso sentir-me cheio numa ausência
Não devo incomodar a quem precisa de silencio, meditação e decisões.
Faço-me calado.
Hoje a chave novamente coloco
Pelo lado de fora
Partida?
mochiaro
sábado, 17 de julho de 2010
Metade de almas

Ao dar um sinal de presença
Nesse universo mundo terra
Era para outra presença esperar
E nela outra metade juntar.
Trouxe pureza d’alma
Ao cobrir-me com as forças da natureza
Mata, água, fogo, vento
Em vulcão de energia.
Tempo foi contanto tempos
Seres se aproximando; outros se afastando;
Numa prova de vontade e afirmação.
Noites serenas, dias tormentosas,
Marcas tatuadas no interior do Ser.
Mas a metade de outra alma
Outro momento vivenciava
Direções às vezes opostas e por vezes paralelas
Magnetizando uma aproximação.
Ambas as almas no tempo dos tempos
Carregadas de conhecimento e valores
Definidas, em nada esconder
Juntaram-se num elo,
Acordaram-se num desejo.
E um amor aflorou
As metades se acoplaram
Numa mistura homogênea
Onde a separação somente
A Deus pertencerá.
mochiaro
>
Vazio? que nada!

Vazio? que nada!
Um canto, um vazio, um nada
Sala sem brilho,esquecida.
Vaga uma luz amortecida.
Sombras de objetos ausentes.
O sol não chega à janela
A lua cobre em outra direção
Somente um frio vento sem vida
Acomete um corpo em um canto largado
O ser que um dia esperança sondou
Hoje esquecido de si próprio
Vagueia em pensamentos incertos
Assim somos nós no outro nós
Assim buscamos ser na imaginação oposta
Assim criamos barreiras no xadrez da vida
Mas, um Cheque Mate ofertei
Venci e ganhei!, ganhando o reinado
Busquei e libertei
A dama que tanto buscava
Hoje minha princesa mora no palácio de meus amores.
mochiaro
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Minha namorada

Minha namorada
Teus olhos serenos,
castanhos tamanhos,
são encantos meus.
Sua boca de lábios surfados,
onde ondulam meus beijos,
nessa onda de desejos,
em um túnel de paixão.
Seu colo moreno,
endeusam os contornos,
onde me deito a sonhar.
Teu coração pulsante,
a tocar-me dentro de mim,
em pulsações aceleradas,
de momentos sem fim.
Assim me enamoro,
desse corpo em manequim,
exalando um perfume,
só teu e somente seu,
Embriago-me alcoolizando,
meu “eu” e me ajoelho,
a seus pés em grata oração,
nesse dia do amor em procissão.
Dedicado somente a você,
minha eterna namorada.
mochiaro
sábado, 3 de julho de 2010
Como te gosto

Como te gosto
Na madrugada gritante
No vento uivando assustador
No cortar o Ser em seu interior
Tornamos-nos “em momentos”
Irracionais em pele coberta de pelos.
Assim me sinto ao correr pelo tempo
Sozinho sem apoio ou presenças
Nasce um sol em esperança e
Dorme outro em saudades.
A lua com sua eterna magia
Acomoda em sua luz
Ofertando um lenitivo a essa angustia
Deixando correr os dedos num teclado
Compondo palavras em conflitos.
Mas a salvação, sim!
Explode dentro de mim
Ao mentalizar sua imagem
E ativar meu desejo ao reverter
Ou desfazer essa nuvem em negritude.
Soprei sim o “ar” que do meu coração mantinha
E corri para os teus braços em desespero
Num aquecimento explodido
Que seu querido “ser” emana.
“Te gosto pelo que tu és.
“Te amo pelo que tu me dás”
mochiaro
domingo, 27 de junho de 2010
O negócio é ficar...
O negócio é “ficar”
Para que arrumar?
se dentro de nós o desarrumado é perfeito
Pra que ajeitar tanto?
é perda de tempo.
Pensar nessa etiqueta britânica
Nesse cuidadoso agendamento
Puxa! “Dançou”...
Isso é coisa de museu.
Não vou ficar nesse racionalismo cruel,
deixa “rolar” e ver onde parar;
embola tudo que nem novelo de lã;
não é hora de procurar agulha no palheiro.
Roupas de grife, que “nada”;
Sapato cromo alemão;
Meias importadas;
“esquece”, isso foi na apresentação.
Agora o “negócio” é “jogar”
Joga tudo pro lado
Faz pilhas aqui e acolá
Se tampar a luz pouco importa.
O principal é termos um espaço
Único e absoluto
Se possível estreito que
Nem cama de solteiro.
Ficamos como no princípio da vida
“nuzinho”
Bonito em sua autenticidade.
“Ficamos” nós
“Curtimos” nós
mochiaro”
sábado, 26 de junho de 2010
Vejo

Vejo...
Vejo a água rasgando a terra.
Um pequeno córrego se avoluma,
Gotas fracionam-se em liberdade,
Outras evaporam felicidade.
É o choro contido que soluça.
Gargarejando em cantigas.
Um cheiro forte contamina o ar.
Sou livre grita e, força passagem.
Meus pés se avolumam no solo,
Enlameados buscam amparo,
Escorregam no êxtase da natureza.
La se vai...
Marcando seu domínio.
Chocando e contornando obstáculos,
Arrastando e levando pedras,
E outras tantas deixadas.
Busco lembranças e num todo;
Recordo dos momentos onde a terra
Era seu corpo.
Onde a água era o doce salgado do seu suor;
A minar cada vez mais forte.
Até o exato momento.
Do seu grito, gritante do prazer.
Sou livre! sou livre!
Você me fez mulher.
mochiaro
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Em uma tela...

Uma tela jogada, empoeirada,
Num sopro gigante um pintor
Ecoou em ventos abrindo em claridade
Uma tela vazia
Propõe-se, oferecida a ser marcada,
Em riscos, borrão seja lá;
Todo um pensamento passante,
Por uma mente em loucuras.
Uma tela que se inicia;
A retratar o que em si se desdobra.
Nos primeiros traços,
Esse ser angustiado busca por resultados.
Uma tela agora... realizada

Com riscos sem definição para os leigos,
Com riscos sem definição para os entendidos.
Mas, em mim, riscos é presença
Pois nos cruzamentos das linhas,
Você em definição se compõe.
mochiaro
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Maria dos Antônios

Maria dos Antônios
Todos os anos
No dia 12 de junho comemora
O dia dos namorados
Uma correria,
Melhor dizendo
Um assalto ao santo protetor
“...o antonio”.
Assim, são marias de todos os nomes
Na procura de alguém que lhe preencha
Um torturante vazio
Cada vez mais profundo
Um poço de ausência que se faz presente
No passar dos anos
Desde a origem do amor
Até os dias recentes onde a procura
Torna-se virtual
Um toque de dedos numa tecla fria
Uma imagem brotada num retângulo em luz
Uns dizeres digitados
Um amor virtual avivado
Uma despedida deletada
E mais um ano sem esperança
Um frio, um abandono, um ninguém
Enquanto o homônimo do santo
Perto se perpetua
E a maria de tantos nomes
Tortura-se ao vê-lo passar
E em seu quarto tira a imagem do santo
E coloca a imagem do antonio
E pede ao antônio gente
Que fale com o santo antônio
Para que o santo fale com antônio
Que a maria de tantos nomes
O ama mais que o próprio santo
Mochiaro
domingo, 30 de maio de 2010
Lembrando-te

Dueto Mochiaro em versos da Rosane Oliveira
Lembrando-te
Enquanto chora o violão, // NA BATIDA DE UMA NOTA SÓ
viajam os meus pensamentos, // EM FREQUÊNCIAS ALTERNADAS
na busca incansável dos beijos teus!// TAL NOTAS CORRIDAS SENSUAIS
Onde andará o amor meu? // NESSA BUSCA INCANSÁVEL
Quão longínquos e tortuosos //OSCILAM EM MIM A INCERTEZA
os caminhos que te levam de mim! // OFUSCAM SUA VISÃO
Porque foges dos meus olhos, // QUE GRITAM EM FAROIS
mas deixas o teu cheiro pelo caminho // NAS FLORES CAÍDAS EM REVOLTA
a torturar a minha saudade? // EM SINFONIA INACABADA
Onde andas luz dos meus olhos? // CARENTE NA NEGRITUDE QUE ME APODERA
Silenciaram os meus versos, // NA ÚLTIMA NOTA
emudeceram os meus gritos, // NAS CORDAS VOCAIS ENRIJECIDAS
meus passos estão cansados // NA ESPERANÇA VENCIDA
apenas sua ausência é latente // PRESENTE NUMA NOTA SÓ
E choro eu, acompanhando a solidão do violão! // MEU ÚNICO E AMIGO SERESTEIRO
rosane oliveira
O Irracional e o racional

O IRRACIONAL E O RACIONAL
Uma loja, uma confeitaria, um balcão em uma rua movimentada de transeuntes.
Um garoto parou diante desse balcão onde doces finos se colocavam lado a lado criando desejos.
O garoto pobre, talvez até morador de rua, jamais tinha tido o prazer de se deliciar com os doces ali mostrados e o muito que provou foi o simples açúcar em alguns doces populares.
Ficou ali parado e depois seguiu o seu caminho.
Noutro dia ali estava ele de novo parado admirando um dos doces que em sua mente escolheu.
Em seguida outra pessoa parou e ao se dirigir para dentro da confeitaria o garoto pediu se ele podia pagar um doce e apontou para o escolhido.
O QUE FARIA VOCE? DIRIA SIM OU NÃO?
Vamos analisar as duas respostas:
Ao dizer Sim você errou e ao dizer Não você acertou.
A vontade de você agradar ao garoto com o Sim transformou o desejo visual no desejo físico.
O doce foi devorado de forma irracional e não racional; “da mesma forma que se você preparasse um bife com todos os temperos carinhosamente e desse para um cão.
O cão iria apreciá-lo da mesma forma que se você juntasse resto de carne sem preparo e qualidade.
Pausa: O japonês na preparação da comida a ser servida procura não somente a quantidade, a qualidade, mas a beleza na montagem do prato.
Ao garoto atendido houve o desejo visual, mas não o apreciativo.
No mais você criou nele o desejo de novamente comer o mesmo doce ou ate escolher outro e, se não for atendido por outra pessoa, em caridade, o deixará em eterno sofrimento.
Ao dizer Não, o garoto não irá provar o desejo físico e a mente não iria registrar o que sentiu no visual.
Ao passar novamente noutro dia talvez não pare por saber do não atendimento de seu desejo ou quem sabe do doce não mais ali estar exposto. Esqueceria o fato e voltava ao seu estado normal de vida.
- Agora vamos para outra pessoa que pode comprar um doce e apreciar ou complementar a sua sobremesa.
Dois outros momentos podem acontecer:
Primeiro: ele degusta seu doce de forma racional e limitada, uma apreciação em valorização, beleza e prazer.
Segundo: ele come um, come dois repetindo de forma gulosa e incontrolável sem analisar a beleza, o sabor e a qualidade.
Nesse Segundo caso, com o tempo, vai enjoar e refugar o doce até no visual.
No Primeiro caso vai repetir sempre que sentir esse desejo.
Digamos que o Primeiro guarda no “Armário da Vida” um pouco desse doce e sempre vai tirar proveito quando o desejo apetecê-lo
No desenvolver da Vida temos esses impulsos onde o Visual atiça o Físico.
- Dois seres, agora, se cruzam num certo momento da Vida e entre eles um olhar se fixa.
Pode surgir um Desejo Visual para somente um deles ou um agrado em conjunto.
Se, e somente se, um deles tiver esse desejo, não correspondido pelo outrem, deve simplesmente guardar para si e esquecer esse momento.
Ao desejo em semelhança ao do doce, a imagem visual não deve nesse caso dar continuidade ao desejo físico. Foi o Não ao garoto ao se negar o doce.
Se ambos os olhares se cruzaram em concordância resta entrar na confeitaria (do Amor) realizando o desejo e procurar degustar a parte física.
Lembrando-se que pode haver a ganância (irracional) ou o degustar (de forma racional).
No racional é o prazer para se guardar agora no Armário da Vida; é mantê-lo saboreando pouco a pouco em quantidade, qualidade e valorização.
Uma refeição amorosa a La Carte.
Da forma irracional, gananciosa, vai surgir com o tempo o enjoar e, em troca, refugar o prazer até no visual.
Pausa: Vejamos um empregado que inicia seu trabalho numa confeitaria e depara com inúmeras gostosuras e com isso tenta provar de tudo. O proprietário deixa saborear o que quiser, pois sabe que daqui á pouco não vai mais querer provar ou mesmo apreciar visualmente os produtos, cumprindo o seu papel somente de vendedor. Isso é uma prática comum no comércio na vida do dia a dia do ser humano.
Com isso gera normalmente a perda do interesse e do desejo.
O fato real é que a mulher é um doce fino e de preparo cauteloso e com ingredientes puros e selecionados.
O homem, em sua maioria, não aprecia o doce em sabor, qualidade, quantidade e acima de tudo valorização.
Pode haver o vice-versa entre os seres opostos, mas, o que se pede é a cautela para que se guarde no Armário da Vida esse conteúdo a ser degustado pouco a pouco com desejo e prazer.
mochiaro
terça-feira, 27 de abril de 2010
Miragem
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Entrega
Entrega
Confias aos meus versos,
as terras do teu coração.
Atrevidos, enraízam-se...
tomam posse de toda extensão!
Germinam-me
a cada centímetro de ti,
fazendo florir as terras em erosão.
Confias os teus beijos,
à mudez da minha boca...
cala-te!
Deixe que falem
As nossas digitais!
Rosane Oliveira
Livraison
Faire confiance à mes vers,
la terre de ton cœur.
Racé, est enracinée ...
prendre possession d'une éventuelle extension!
Germer moi
chaque pouce de vous,
Faire fleurir l'érosion des terres.
Faites confiance à vos baisers,
le silence de ma bouche ...
Tais-toi!
Qu'ils disent
Nos numérique!
Rosane Oliveira
Livraison
Faire confiance à mes vers,
la terre de ton cœur.
Racé, est enracinée ...
prendre possession d'une éventuelle extension!
Germer moi
chaque pouce de vous,
Faire fleurir l'érosion des terres.
Faites confiance à vos baisers,
le silence de ma bouche ...
Tais-toi!
Qu'ils disent
Nos numérique!
Rosane Oliveira
quarta-feira, 14 de abril de 2010
O Dia

O Dia
Cara!
O dia passou e ninguém falou nele
Ninguém acudiu esse desejo provocante sensual
Ninguém procurou o toque sensual
Ninguém se lembrou do tal do ponto “G”
Mas deixa prá lá...
Mas eu vou correr esses pontos que não o do “G”
Vou contrariar a afirmação de Sigmund Freud que dizia..
O sexo é mais mental do que físico
Vou sim tocar atrás da orelha
Num correr de lábio sussurrante
Percorrer a espinha dorsal vértebra por vértebra
Tocar nos joelhos e chegar até os pés
Tudo escorrido em vinho
Vou surfar e rodopiar
Nesses dois apontados sem silicone
Grandes ou pequenos , pouco importa
Enrijecidos e provocantes
Aos poucos embriagando em vice e versa
No umbigo vou mergulhar nesse açude de prazer
E chegar num comparsa de lábios calados e vibrantes
Num beijo sufocante e molhado
Sim!
Vou te chamar e contigo comemorar
Esse dia inesquecível
Dia 13 de abril
O DIA NACIONAL DO BEIJO
mochiaro
Día
¡Amigo!
Los días pasaron y nadie se lo dijo
Nadie se dieron a conocer este deseo sensual provocación
Nadie buscó en el toque sensual
Nadie pensaba en este punto "G"
Pero que quede ...
Pero voy a tomar esos puntos que el "G"
Me va a contradecir la afirmación de Sigmund Freud quien dijo ..
El sexo es más mental que físico
Sí voy a jugar detrás de la oreja
En un plazo de labios murmurando
Examinar la vértebra a vértebra columna
Juega en las rodillas y los pies para llegar a
Todos los vierte en el vino
Voy a navegar y giro
En estos dos de ellos nombrados sin silicona
Grandes o pequeños, no importa
Rigidez y provocativa
Poco a poco borracho y viceversa
Ombligo presa que se sumerge por placer
Y conseguir un compañero de labios mudos y vibrante
En una sofocante y húmedo beso
¡Sí!
Te llamo y celebrar con ustedes
Este día inolvidable
13 de abril
DÍA NACIONAL DE KISS
mochiaro
domingo, 4 de abril de 2010
Ao vê-la

Ao vê-la assim gotejando
Meus lábios endurecem
Meu soluço se algema
Mas meus olhos faíscam
O que dentro de mim se arvora
Ao fluir os meus beijos
Estarei cometendo injurias
A esse meloso coração
E ofuscando o brilho que em teus olhos retenho
Em um sorriso interior
Vou gargalhar felicidades
E gritar se preciso for
Aos anjos colorir o seu trono
Ao tornar-me um súdito
Despojarei de toda proteção
E em presença, corpo e alma
Ofertarei meu coração
Romperei as argolas algemadas
Ativando o bater em asas vibratórias
Toda a freqüência em mentalização
Nos sonhos mais lindos
Em calor, presença e afabilidade
Mochiaro (Pierre)
Al verla
Al verla tan goteo
Mis labios se endurecen
Mi soluciones a las esposas
Pero mis ojos brillan
¿Qué hay dentro de mí volando
Mis besos a la corriente
¿Estoy cometiendo lesiones
En este corazón almibarado
Y opacando el brillo en tus ojos que retienen
En una sonrisa interna
Reiré vítores
Y gritar si es necesario
Ángeles para colorear su trono
Cuando convertido en un tema
Privados de cualquier protección
Y en la presencia, en cuerpo y alma
Yo ofrezco mi corazón
Rend los anillos esposadas
Habilitar el aleteo vibrante
Todas las frecuencias en las tutorías
En los sueños de los más bellos
En el calor, la presencia y la bondad
Mochiaro
sábado, 20 de março de 2010
Fascinação
Fascina-me,
as letras jogadas no papel!
Por vezes...alheias,
em horas unidas,
trazem-me os beijos teus!
Contam-me os teus segredos,
gritam a tua dor...
em intensos momentos,
transbordam o teu amor!
Fascina-me,
as cores que elas desenham...
unidas ditam a cor do mar,
a cor do céu,
o tamanho das tranças da Rapunzel!
Falam da penumbra,
da dor,
da morte
e da saudade de um grande amor!
Contam-me a beleza do raio,
o poder do trovão,
o medo...
o vento e o furacão...
falam da brisa, da chuva,
do desejo
e da sedução do beija-flor!
Fascina-me as letras jogadas no papel
a contar os segredos
de um poeta !
Rosane Oliveira
Fascinación
Me fascina,
las letras juegan en el papel!
A veces ... los demás,
en horas juntos,
tráeme tus besos!
Dime tus secretos,
grita su dolor ...
en momentos de gran intensidad,
desborda su amor!
Me fascina,
colores que llaman la ...
así como dictar el color del mar,
el color del cielo,
el tamaño de las esclusas de Rapunzel!
Habla de la penumbra,
dolor,
muerte
y el anhelo de un amor!
Dime la belleza de la radio,
el poder del trueno,
miedo ...
el viento y el huracán ...
Hablar de la brisa, la lluvia,
deseo
y la seducción del colibrí!
Me fascina la letra juegan en el papel
para contar los secretos
un poeta!
Rosane Oliveira
quinta-feira, 18 de março de 2010

“NO PASSA PASSA” DA VIDA
Na condição e condução
Vou pegar o que me oferece
E ao embarcar, sei que vou pagar um preço
Tomei e entre viventes percebi você
Vagando em sonolência
Em pensamentos vadios
E olhares sem destino
Dirigi e “roletei”
Sem barreiras à “catraquear”
E sentei num lado frio
E “calorei” aquecendo o vazio.
Será perguntei dentro de mim
Esse coração em pulsações marcadas
Esta em” Freezer” aos raios do sol nascente?
Mas, no balanço da vida
Entre curvas e freadas
Nossos corpos se chocavam
Como um acerto de contas.
Um olhar cruzou
Palavras?
Nenhuma!
E numa curva acentuada
As mãos se tocaram e um aperto “colou”..
“Dahi”... foi um início
O “Passa Passa” da vida.
“Ficamos” é o que importa
O preço pago? Bem... Deixa pra lá!
“Roletamos, o que nos interessa
Hoje vingamos; “jahé”!
Amanhã talvez...
Cabe a Deus “dará”...
mochiaro
quarta-feira, 17 de março de 2010
Estava regando o jardim...

EU ESTAVA REGANDO O JARDIM...
Estava regando jardim
E você vinha caminhando pela calçada
Vi e mirei no vestido contornando o seu corpo
Penetrei maldosamente por entre os fios de seda
Solto no balanço provocante do vai e vem
Eu estava regando o jardim...
E nas flores encharcadas
Uma rosa invejou de ver outra rosa passante
Em botão aberto nos raios do sol
Eu estava regando o jardim...
E pensei...
Se posso desfolhar essa rosa molhada
Porque não posso atingir esse botão frente a frente
Eu estava regando o jardim..
E desviei a mangueira e molhei você todinha
E na água a correr por todo o seu ser
Eu pude ver o quanto mais belo é uma rosa molhada
E sem, desfolhar suas pétalas
Eu vi tudinho o que dentro de você escondia
Nas marcas e no contorno da peça...
Da mesma cor que o seu cabelo tinturou
Pretinha...
Eu estava regando o jardim...
mochiaro
terça-feira, 16 de março de 2010
Escondidinha...

Escondidinha
Um dia percebi,
que você estava e não estava;
jogada ao léu, que coitadinha!
atirada a Deus dará.
Será que vi o que não vi
Ou percebi erradamente o que não era!
Figura difícil pior do que
Coleção de figurinhas.
Veja meu cara!
“Essa já tenho!
Mande-me outra
Que colo aqui e te dou
Outra em troca”.
Mas isso não tem nada a ver
com você.
Coleção de alto valor,
Pintura em moldura esculpida.
No cuidado te coloco a vista
Na parede em frente a minha cama
Onde te controlo e você a mim
mochiaro
sábado, 13 de março de 2010
Me embriago...

Na excitação ou estímulo
Ativo o meu olfato
Corredor importante a mexer com a mente
Ativação sexual que os extratos franceses
Se perdem na distância
Quero sentir teu cheiro
Irracional ou não;
Quero pegar suas roupas emfregando -as
Embebedando –me com seu odor
Aumentando a testosterona da saliva
O feromônio que exala de seu corpo
É o cheiro do sexo e do pecado
Num olfato sem censura
A penetrar no cérebro os pensamentos eróticos e sexuais
Quero lá saber! Esquece o jogo
Adoro o seu cheiro
Femea antes, durante e após o sexo
Mulher sei que és cheirosa com o
Irresistível Cheiro do Amor
O Perfume de Mulher
mochiaro
segunda-feira, 8 de março de 2010
Reflexão

O ESCORPIÃO
Para refletir........
Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando. O mestre tentou tirá-lo novamente e outra vez o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
-Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo? O mestre respondeu:
-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida, e continuou:
-Não mude sua natureza se alguém lhe faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Quando a vida lhe apresentar mil razões para chorar, mostre- lhe que tem mil e uma razões para sorrir. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam… é problema deles.
autor desconhecido
sexta-feira, 5 de março de 2010
Cadê ela?...

CADÊ ELA?...
CADÊ ELA?...
JOGOU UM TINTURÃO
COLOCOU ISULFILM NA JANELA
E SE ESCONDEU DENTRO DE SI.
CADÊ ELA?...
QUE TITUBEOU SUA NATUREZA
FECHOU CURTO E...
EMPRETECEU A FIAÇÃO.
SEI LA!.. SEI LÁ!...
INFLACIONOU-SE E...
EMPOBRECEU MEU OLHAR
CADÊ ELA?...
VEJO A VOAR..
UM PASSÁRO PRETO
O ANU QUE GOSTA DO SOL E,
QUEM SABE UMA PANTERA NEGRA OU...
UM GATO PRETO DE AZAR.
CADÊ ELA?...
MORENOU?
QUE NADA ACHO QUE ENGANOU-SE
SEUS MOMENTOS ALTERARAM
SEU CHAMARIZ AGORA SÃO FIOS EM NEGRITUDE
CADÊ ELA?...
QUE PASSA MALICIOSA, MATREIRA
TENTANDO ME ENGANAR
MAS NUM TUDO SE ESQUECEU
QUE A MORENA UM BALANÇO TEM,
QUE O MOLEJO NO ANDAR JOGADO
IRRADIA UMA MELÓDIA HARMONIOSA.
CADÊ ELA?...
QUE ESQUECEU DE CANDENCIAR ESSE SAMBA
E LOGO EM CIMA DE UMA CARIOCA DA GEMA
E NO TROCA TROCA DE APARÊNCIAS
NÃO ME TOMOU DE ENGANO.
CADÊ ELA?...
QUE DE LOURA QUER SER MORENA
AO QUERER PASSA POR MIM EM MUDANÇAS
TAL QUAL UM CAMALEÃO
A ENGANAR MEU CORAÇÃO.
CADÊ ELA?..
CADÊ ELA?..
ENGANA QUE EU GOSTO
TU ACABASTE DE PASSAR POR MIM
LOURA OU LOIRA
MORENOU, MORENASTE.
mochiaro
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